"Não tenho escrito poesia. Não sinto vontade de escrever. Já escrevi demais. Fiz mais de quarenta livros. É uma quantidade bastante apreciável. Agora, já é o momento de deixar o trabalho e ficar assistindo aos novos que vão aparecendo, vão se manifestando e vão despertando interesse".
(Carlos Drummond de Andrade em longa e rica entrevista ao jornalista Geneton Moraes Neto [1987], faz pouco reeditada, mui belamente aliás, pela Editora Globo, sob o título Dossiê Drummond).
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Ou seja, boníssima gente da antiga: escutem Drummond e, na moral, abram alas qu´agora é nossa vez...
Não entendeu ainda, leitor?
Conheça, então, A esquecida tradição da árvore senil, no "Arquivo de textos" do site da Casa. Drummond é tribuneiro...
24.8.07
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4 comentários:
Saliento, meus caros, que Drummond escreveu o poema que - de forma incrivelmente bela - resume nossa labuta. Vale a pena ler - e reler! - "O Lutador": "Lutar com palavras/ É a luta mais vã/ Entanto lutamos/ mal rompe a manhã (...) Palavra, Palavra/(digo exasperado)/ se me desafias,/
aceito o combate./Quisera possuir-te neste escampado,/sem roteiro de unha/ou marca de dente nessa pele clara. (...)"
E mais não diremos, J.P.!
Belo texto que você indicou, ainda não tinha lido.
São seus olhos, Rê.
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